domingo, 9 de dezembro de 2007

Carta de amor do químico Magnésio à sua amada Valência


Queres dois minutos de boa disposição?
Fernando Pessoa dizia que as cartas de amor eram ridículas, porque, se não fossem ridículas, não seriam cartas de amor. Nós subscrevemos totalmente as palavras de Álvaro de Campos e aqui reproduzimos as palavras de um imaginativo autor anónimo.







Ouro Preto, Zinco de Agosto de 1995.


Querida VALÊNCIA:


Sinto que ESTRÔNCIO perdidamente apaixonado por ti. Ao deitar-me, quando DESCÁLCIO meus sapatos, MERCÚRIO no SILÍCIO da noite, reflicto e vejo que me sinto SÓDIO. Então, desesperadamente CRÓMIO.
Sem ti, VALÊNCIA, a minha vida é um INFERRO. Ao pensar que tudo começou com um ARSÉNIO de mão, CLORO de vergonha. SABISMUTO que te amo, embora não o digas, sei que gostas de um tal HÉLIO e também do HIDROEUGENIO. De ANTIMÓNIO, posso assegurar-lhe que não sou nenhum ÉRBIO e que HABÁRIO para viver. OXIGÉNIO cruel tu tens.
VALÊNCIA! Não PERMETAIS que eu COMETAIS algo ERRÁDIO. Por que me fazes sofrer tanto assim, sabendo que tu és a luz que me ALUMÍNIO? Meu caso é CÉRIO, mas não ÁCIDO razão para um ESCÂNDIO social. Eu soube que a PLATINA contou que te EMBRÓMIO com esse NAMOURO.
MANGANÊS, deixa-te disso e não acredita NIQUELA disser, pois sabes que nunca agi de modo ESTANHO contigo. Aliás se não tiveres arranjado outro ANGONIOMENTO, procura um ADVOGADOURO e me METAIS na cadeia. Lembra-te porem que não me SAIS do pensamento.

ABRÁCIDOS COMOVIDROS deste que muito te ama,

MAGNÉSIO

2 comentários:

Anónimo disse...

Aqui se confirma em como se pode introduzir as varias materias das varias disciplinas umas nas outras, isto fazendo referencia a vossa introdução. Acho o vosso trabalho interessante, uma boa continuaçao.

beijos*

Anónimo disse...

Quem escreveu este texto? Muita sencibilidade lol
Esta original sim, algumas palavras esquisitas :p nao aproveitem para dizer que é por falta minha de vocabulario.
Mas ta engraçado sim ;)
Bom trabalho